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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um jeito diferente de montar seu grupo de heróis.


Na sociedade de hoje temos hábito, em geral, de nos relacionar com outras pessoas que possuam interesses em comum, é raro para não dizer impossível encontrar um grupo de adolescente formado por um metaleiro, um nerd, um atleta e uma patricinha passeando juntos em um shopping center. Então por que nas aventuras de RPG o grupo de heróis é composto pela maior diversidade possível? Será que não seria interessante um grupo de heróis que possuam algo em comum além de puramente a busca por aventuras?

Eu acredito que sim. Inclusive sendo possível explorar um outro lado do RPG, que as vezes é esquecido, que é o lado social. Muitas das aventuras jogadas hoje em dia é bem ao estilo tank-spank (bata com tudo que puder até o adversário parar de mover) com pequenas variações, pelo menos para D&D. Imagine agora uma aventura onde é muito mais importante como os heróis utilizam suas perícias do que o dano de suas armas.

Essa situação pode se tornar possível a partir do momento que o grupo de heróis é formado com mais elementos em comum do que apenas a sede por aventura. Imagine um grupo formado por só por humanos e cada um de uma classe de poder divino (um clérigo, um paladino, um avenger e um invoker), todos devotos de Pelor. Os elementos que unem o grupo são muito mais parecidos com o que vivemos hoje do que um grupo diversificado. Para quem gosta de desafios, o quanto desafiador seria para esse grupo cruzar um corredor com uma armadilha? Outra alternativa seria que esse grupo fizesse parte de uma organização que caça mortos-vivos e para não cair numa rotina, durante uma de suas caçadas, eles descobrem um complô contra o governante local.

Deste modo, temos grupos de heróis mais condizentes com a sociedade que vivemos, com possibilidades de exercitar a criatividade dos jogadores para superar as necessidades do grupo e assim montar histórias mais ricas e elaboradas do que o velho estilo caça ao tesouro.

Matéria de João Olímpio Tognolli

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